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Valorização faz astro do futebol comprar imóveis em MS

Fernanda Mathias e Ângela Kempfer, Campo Grande News - 29 de outubro de 2009 - 12:00

O processo acelerado de valorização de imóveis tem atraído investidores de várias partes do País a Campo Grande, incluindo celebridades como o jogador de futebol Diego, hoje no Juventus da Itália.

Há três anos e meio, Diego comprou dois terrenos de 460 m², cada, no condomínio “Altos da Afonso Pena”. O valor da transação não é revelado pela imobiliária que intermediou a negociação, por questão de sigilo, mas, segundo apurado, hoje o metro quadrado naquele condomínio chega a custar R$ 600,00, preço 3 vezes maior que o de compra.

O pai do jogador deve começar agora a administrar a construção de imóveis para vender.

Em Campo Grande, a valorização em condomínios fechados decorre da lei de oferta e procura: eles representam apenas 0,2% dos empreendimentos da cidade, afirma o corretor de imóveis Levi Ratier, um dos mais tradicionais na cidade. Isso faz da Capital uma das favoritas dos investidores nos últimos anos.

“Se colocar um imóvel em condomínio fechado hoje para vender na semana que vem está com o dinheiro na mão”, exemplificou.

Uma região com intensa procura é do bairro Rita Vieira, próximo ao Rádio Clube Campo. “Lá existe um condomínio fechado que triplicou de valor em três anos”, cita. A segurança é um dos principais atrativos destes empreendimentos.

O presidente do Sindimóveis (Sindicato dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul), Renato Proença Brum, reforça que hoje há escassez de imóveis de alto padrão e isso garante venda de 100% das unidades que são construídas.

Ele acrescenta que a criação do ambiente propício para investidores também é resultado de investimentos públicos, especialmente com abertura de novas vias. “A isso se soma a disponibilização de grande volume de recursos pela Caixa Econômica Federal. Em 2008 os financiamentos em Mato Grosso do Sul ficaram em primeiro lugar do País, na proporção e neste ano deve haver um novo recorde”, diz.

Renato afirma que a procura por imóveis tende a continuar aquecida nos próximos anos, devido à segurança do investimento. “O imóvel valoriza no mínimo 15% já na compra. Não existe regressão de preços”, diz.

O presidente do Secovi/MS (Sindicado da Habitação), Marcos Augusto Netto, avalia que o equilíbrio da lei de uso do solo foi um ponto fundamental para que a cidade atingisse o atual ritmo de desenvolvimento. “Não temos nenhum absurdo, impostos muito caros e isso faz com que haja valorização permanente nos imóveis. Não se ouve falar em desvalorização. Esse tipo de equilíbrio é vital porque faz com que as pessoas se sintam satisfeitas tanto que o índice de adimplência do IPTU é de quase 80%”, avalia Marcos Augusto.

Outro fator que destaca é a vinda de novos empreendimentos e indústrias que movimentam a economia. “Os pontos que atraem as pessoas são a segurança; seremos a primeira capital brasileira a não ter favelas em zona de risco. As ruas são largas e espaçosas e bem planejadas”, elenca.

Além disso, o presidente do Secovi destaca a localização estratégica em relação aos outros estados. “Existem empresários que moravam em outros estados como São Paulo que vieram para cá morar com a família, continuam trabalhando lá e moram aqui e no fim de semana vem ficar com a família”, finaliza.

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