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Valério usou nome de ferroviário morto para fazer saques
Documentos publicados nesta quinta-feira no jornal O Globo revelam que o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, usou um fantasma para fazer saques da conta da SMPB, na agência do Banco Rural, em Belo Horizonte (MG).
Conforme relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) entregue à CPI dos Correios, Valério teria usado o nome do ferroviário mineiro Jonas de Pinho, 81 anos, que morreu em 31 de dezembro de 1999, de choque séptico, pneumonia e doença pulmonar. Valério teria usado o nome do ferroviário três anos e sete meses depois da morte dele.
Conforme a reportagem, o relatório aponta que em 16 de julho de 2003 uma pessoa teria se passado por Jonas, usado o CPF dele e sacado o dinheiro, ao todo R$ 152 mil. A SMPB foi aberta três meses após a morte do idoso, segundo a publicação. A CPI dos Correios vai analisar os documentos.
Hoje, um policial foi flagrado queimando documentos contábeis da empresa DNA, também de Marcos Valério. Uma reportagem publicada pela Folha Online que revela um policial aposentado com nome ainda não divulgado foi pego durante uma operação do Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Federal em Belo Horizonte. A polícia ainda encontrou armas, munições, granadas e explosivos. O jornal informou que a polícia recebeu uma denúncia de que haveria drogas na casa onde os documentos estavam sendo incinerados.