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Tuberculose é prioridade para Governo Federal
Para marcar no Brasil o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, o ministro interino da Saúde, Gastão Wagner, abre amanhã, às 10h, em Brasília, reunião para discutir o controle da tuberculose como prioridade da Política de Saúde do Governo Federal. De acordo com dados do Programa de Controle de Tuberculose (PCT), estima-se que o país tenha 85 mil portadores da doença e que ocorram cerca de 6 mil mortes por ano.
O Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose marca, em âmbito mundial, a mobilização dos governos contra a doença. Todas os estados organizarão atividades para amanhã com objetivo de prestar esclarecimentos sobre a doença para a população e estimular a detecção da tuberculose.
A reunião em Brasília será no Auditório Emílio Ribas, na sede do Ministério da Saúde.
Investimento - O Ministério da Saúde está fazendo o maior investimento no Programa de Controle da Tuberculose (PCT) dos últimos 10 anos. Até 2007, serão aplicados R$ 119,5 milhões. A meta é curar 50,5 mil tuberculosos até 2005.
Para reafirmar a posição brasileira, o ministro da Saúde, Humberto Costa, participa, em Nova Delhi, na Índia, do II Fórum Mundial do Programa Stop TB, movimento global para acelerar ações sociais e políticas para o controle da doença no mundo. Além do Brasil, participam da reunião, entre os dias 24 e 26 de março, outros 21 países. Juntas essas nações concentram 80% dos casos de tuberculose do planeta.
Os objetivos do programa Stop TB são: até 2005, descobrir 70% dos casos estimados de tuberculose e curar 85% destes; até 2010, reduzir em 50% as mortes e a prevalência da doença; e, até 2050, reduzir a incidência da doença para menos de um caso por milhão de habitantes no mundo.
Atualmente, o Brasil apresenta 70% de índice de cura dos casos tratados e cerca de 12% de abandono do tratamento. Aproximadamente, 8% dos pacientes com tuberculose também tem Aids.
Com os R$ 119,5 milhões, será possível aprimorar o Programa de Controle da Tuberculose no Brasil. Entre as prioridades estão: a expansão da cobertura; a capacitação de profissionais de saúde para diagnóstico, tratamento e vigilância epidemiológica da doença; a integração das informações com o Programa Nacional de HIV/Aids; a aquisição de equipamentos para os laboratórios; e a garantia de transporte e alimentação para os acometidos em tratamento.