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TST: "Só se dá valor ao Judiciário no regime de exceção"

TST - 24 de dezembro de 2003 - 07:44

O presidente do TST, ministro Francisco Fausto, comentou hoje, em tom de desabafo, que o Poder Judiciário só é valorizado “quando falta liberdade e quando há violação dos direitos, ou seja, no regime de exceção”. Como exemplo, ele lembrou que, durante o regime militar, quando atuava como juiz em Pernambuco , a Justiça do Trabalho era um fórum de exercício de cidadania para o trabalhador brasileiro.

Apesar das “mazelas” registradas pontualmente dentro do Judiciário, Fausto ressaltou que a imparcialidade do juiz, seja em qualquer regime, mesmo o de exceção, sempre foi preservada. “Há mazelas, sim, muitas mazelas”, admitiu. “Agora mesmo, estamos com um problema em São Paulo, que é uma nódoa no Poder Judiciário", disse em referência às denúncias de irregularidades praticadas pelo juiz federal Rocha Matos.

Para Francisco Fausto, entretanto, esse fato não compromete o Poder Judiciário como um todo. “Temos mazelas também na polícia, nas Forças Armadas, na Igreja., em todas as áreas e não apenas no Judiciário, mas também no Executivo e no Legislativo", disse. Elas são falhas da natureza humana, concluiu o presidente do TST, que passa as festas de final de ano junto aos seus familiares na capital potiguar.

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