Os advogados do atleta Cicinho (Cícero João de Cézare) deram entrada ontem no Tribunal Superior do Trabalho com pedido de revogação da liminar concedida ao Clube Atlético Mineiro pelo juiz Antônio Miranda de Mendonça, do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (3ª Região), que impede a transferência do jogador para o São Paulo Futebol Clube. A reclamação correicional com pedido de liminar de Cicinho será julgada hoje pelo presidente em exercício do TST, que também acumula interinamente as funções do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra Martins Filho.

Assinada pelo escritório Gislaine Nunes e Advogados, a reclamação pretende cassar a liminar do TRT-MG e assegurar a liberação do passe do jogador nos moldes da sentença da primeira instância da Justiça do Trabalho de Minas Gerais que, em 15 de dezembro último, concedeu a rescisão contratual do lateral com o Atlético Mineiro. Ao pleitear sua liberação do clube, Cicinho argumentou que não recebeu verbas salariais e depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mas o Atlético recorreu ao TRT-MG e obteve, dia 29 de dezembro, a suspensão da decisão em liminar com mandado de segurança.