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Geral

Troca de moeda inoxidável de R$ 1,00 termina 2ª

Stenio Ribeiro / ABr - 19 de março de 2004 - 13:52

Banco Central alerta para o fim do prazo, na segunda-feira (22), de troca das moedas de R$ 1,00 cunhadas em aço inoxidável pelas moedas bimetálicas de borda dourada, de igual valor. A troca é permitida hoje em toda a rede bancária, mas a partir de terça-feira (23) só poderá ser realizada em 146 agências do Banco do Brasil, nas capitais e principais cidades do interior, até dia 23 de setembro.

As 214,7 milhões de moedas em aço inoxidável em circulação estão sendo recolhidas desde setembro do ano passado, quando o BC divulgou campanha nacional explicativa sobre a necessidade da troca, para dificultar imitações. A campanha foi repetida para lembrar o fim da circulação formal da moeda no dia 22 de dezembro.

Mas, para que não houvesse prejuízo aos possuidores das moedas, o BC dava mais três meses de prazo para troca em toda a rede bancária do país. Muitos comerciantes continuaram aceitando a moeda inox, embora desobrigados de fazê-lo. As moedas também podiam ser depositadas em conta-corrente ou poupança. Mesmo assim, seis meses após o início do recolhimento, apenas 112.403.463 milhões delas foram substituídas, até ontem, pelas moedas de liga dupla com borda dourada.

É a primeira vez que o Brasil faz esse tipo de troca de moedas, com o objetivo de aprimorar o meio circulante, facilitar a identificação e aumentar a segurança do dinheiro. No passado, as trocas estavam sempre associadas à desvalorização pelo processo inflacionário. As moedas retiradas de circulação são descaracterizadas e vendidas como sucata para a indústria siderúrgica.

No lançamento da campanha de dezembro, o diretor de Administração do BC, João Antonio Fleury Teixeira, destacou que "fabricar dinheiro não é barato, e quem paga é a sociedade". Por isso, existe uma tendência natural pelo aumento da substituição gradativa também das cédulas de R$ 1,00 por moedas – enquanto estas duram até 30 anos, o tempo médio das "notas" é de apenas 14 meses. Existem 708 milhões dessas cédulas em circulação. Elas serão substituídas aos poucos, depois de concluída a troca das moedas.

De acordo com o BC, 163 milhões de moedas bimetálicas circulam hoje no mercado e a Casa da Moeda tem mais 61,7 milhões delas em estoque. "São moedas de melhor qualidade e que oferecem maior segurança contra falsificação, uma vez que a cunhagem em ligas diferentes exige um tratamento técnico que os falsários não conseguem imitar", explicou o diretor.

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