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Tenente diz que policial militar foi vítima de “emboscada” em Rondônia

Leonardo Rocha e Graziela Rezende, Campo Grande News - 17 de novembro de 2013 - 11:17

Corpo de militar chegando em funerária de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Corpo de militar chegando em funerária de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

O tenente coronel da Força Nacional, Alexandre Augusto Aragon, que participou da ação em Rondônia que culminou na morte de Luiz Pedro de Souza, afirmou que o grupo foi vítima de emboscada em uma área de selva. Segundo ele, o grupo foi surpreendido por mais de 500 pessoas, que em sua maioria, portando arma de fogo.

“Agimos dentro de uma técnica e fomos vítimas de uma emboscada, nós estávamos preparados apenas com armamento químico, até portávamos armas, mas não estava planejado a sua utilização”, destacou ele.

Aragon ainda destacou que se houvesse uma resposta a altura aos ataques hoje estariam discutindo uma “verdadeira” tragédia nacional.

“Os policiais entraram ali e deram a vida pela ação, eles reproduziram justamente a cultura do policial brasileiro de não ter uma atitude violenta contra manifestantes”, revelou ele.

O tenente lamentou a morte do policial sul-mato-grossense dizendo que a ação foi uma “fatalidade” e que a Policia Federal está conduzindo o caso em Rondônia.

“A investigação precisa ser profunda já que ficamos sabendo que dois dias antes, já haviam feito outra emboscada aos policias federais”, salientou ele, durante o velório de Luiz Pedro, em Campo Grande.

Luiz Pedro, que possuía nove anos de atuação na Polícia, foi alvejado ontem com um tiro na altura do ombro. Ele morreu no distrito de Rio Pardo, em Rondônia, durante confronto entre os policiais da Força Nacional e 500 moradores da região.

O policial chegou a ser socorrido pelos colegas da Força Nacional, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ao todo, 146 homens da Força Nacional participavam da operação que tem objetivo de dar início a desocupação da Floresta Nacional de Bom Sucesso. A estimativa do Ministério do Meio Ambiente é que cerca de 200 pessoas ocupem ilegalmente a área.

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