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Técnicos vão a Macapá investigar origem de doença

Sândala Barros / ABr - 14 de abril de 2005 - 15:17

Técnicos do Instituto Evandro Chagas, de Belém do Pará, retornaram à Macapá, no Amapá, para nova coleta de sangue das 26 pessoas que foram registradas como portadoras da doença de chagas. A coleta está sendo feita no Igarapé da Fortaleza, localidade onde foram registrados os primeiros casos da doença. A equipe do Instituto Evandro Chagas vai ficar em Macapá até o próximo dia 22, com o objetivo de encontrar na região a presença do inseto "barbeiro", que serve de hospedeiro para o parasita transmissor da doença de chagas.

Segundo Sebastião Aldo Valente, chefe da Coordenadoria de Parasitologia, encontrar algum barbeiro contaminado no local é fator determinante para descobrir a via de contaminação. "Até agora o que se sabe dos casos registrados no Igarapé da Fortaleza, é que a transmissão da doença não se seu por meio da picada do inseto, como ocorre na maioria das vezes. A transmissão se deu por ingestão de alimentos". Enfatizou o coordenador.

As suspeitas recaem sobre o açaí, já que estudos realizados em outros estados da região comprovaram a presença do barbeiro em meio aos caroços de açaí. Em fevereiro deste ano, os técnicos fizeram a primeira busca na área do Igarapé da Fortaleza na tentativa de encontrar o barbeiro, a inexistência do inseto levou a secretaria estadual de saúde a emitir uma nota técnica garantindo que a contaminação na área se deu de forma acidental, que não há nenhum risco da ocorrência de uma epidemia da doença devido ao consumo de açaí.

Ao todo, foram registrados 29 casos de doença de chagas no Amapá, 26 deles na região do Igarapé da Fortaleza e 3 no bairro Marabaixo, periferia da cidade.

A equipe técnica do Instituto Evandro Chagas está informando diariamente ao secretário estadual de Saúde, Uilton Tavares, sobre o andamento dos trabalhos que envolvem a nova coleta de sangue dos moradores do Igarapé da Fortaleza.

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