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Suspensão impede Virgílio Guimarães de votar e ser votad
A decisão da Comissão Executiva Nacional do PT, de suspender as atividades partidárias do deputado federal Virgílio Guimarães (MG) por 12 meses, impede que o parlamentar vote ou seja votado nas instâncias de direção ou nos encontros do partido, e também nas reuniões internas da bancada federal. O deputado também não poderá ser indicado a cargos ou funções de representação partidária na Câmara dos Deputados.
Dois integrantes da Executiva Nacional votaram pela expulsão, dois se abstiveram e um não votou. Houve ainda duas faltas justificadas. A decisão foi por 14 votos. De acordo com o estatuto do PT, o parlamentar terá garantido o direito de defesa e tem dez dias, a partir de hoje, para prepará-la por escrito. A punição, com base no artigo 216, letra A, é possível "no caso de flagrante desrespeito às deliberações e diretrizes legitimamente estabelecidas pelas instâncias superiores do partido".
Caberá agora ao Diretório Nacional do PT decidir, em última instância, a punição de Virgílio Guimarães. O motivo da punição a Virgílio Guimarães foi o lançamento de candidatura avulsa na disputa da presidência da Câmara dos Deputados, o que teria contribuído para a derrota do candidato oficial do governo, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).
Para o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder da legenda no Senado, "em função do processo que foi analisado profundamente, essa punição de 12 meses é sensata e lúcida". Ele acrescentou: "Precisamos entender com frieza e clareza o que aconteceu, para que isso não se repita e não se quebre uma liturgia que sempre foi adotada pelo partido majoritário de assumir a presidência da Câmara.".