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Suspeita de aftosa no Paraguai adia evento internacional

Fernanda Mathias/Campo Grande News - 08 de agosto de 2006 - 10:52

A suspeita de febre aftosa em um rebanho na região do chaco paraguaio, que veio a tona no fim de semana passada, fez com que o Giefa (Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa) cancelasse reunião entre Brasil, Bolívia e Paraguai, que aconteceria hoje. O coordenador do grupo, Júlio César Augusto Pompei, defende o fim do jogo de empurra entre Brasil e Paraguai e que seja estabelecida finalmente uma política conjunta para erradicação da doença.

Ele conta que teve acesso às fotos dos 16 animais que poderiam estar infectados. Segundo ele, as lesões sinalizam para alguma doença vesicular que acometeu os animais há pelo menos cinco ou seis meses atrás. “Não se pode afirmar o que acometeu os animais sem exame sorológico”, pondera. Mas em sua opinião, as lesões apontam para outro problema e não aftosa.

Júlio César explica que a reunião do Giefa seria para harmonizar as ações de fronteira, levantando a necessidade de recurso para fortalecimento de ações, melhoria de postos de controle, aumento da frota de veículos, da base de cadastro. “É preciso parar com jogo de empurra e de denúncia e fazer algo pela região. Há problemas em ambos os lados, é a mesma coisa. A barreira não diferencia nada”, avalia.

A suspeita de aftosa no Paraguai e informações extra-oficiais que vêm sendo divulgadas pela mídia nacionalmente está preocupando entidades representativas do setor rural e autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul. Para o setor, há um interesse mercadológico em manipular informações para desestabilizar o mercado, somente agora começa a se recuperar, após ocorrência de focos no Conesul de Mato Grosso do Sul.

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