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Superstições para o Réveillon dominam ceia, jeito de vestir e crença

Correio do Estado - 31 de dezembro de 2018 - 11:30

A noite que marca a virada de ano no Brasil é invadida por tradições que passam pela mesa, roupas e também pela fé das pessoas. Na esperança por realizações e prosperidade durante o novo ciclo, vale comer aquele prato pouco apreciado no cotidiano, vestir cores que passam longe da preferência pessoal e, principalmente, se apegar em crendices populares.

Veja algumas das superstições mais praticadas no Réveillon brasileiro:

LENTILHA

Com formato redondo e achatado, parecido com o de uma moeda, o legume sugere dinheiro para o ano seguinte. Há quem diga que deve ser o primeiro alimento a ser consumido na ceia de Réveillon, seja na salada, na sopa ou cozido como feijão. Mesmo aqueles que não apreciam a lentilha costumam comer ao menos 12 grãos para assegurar abundância financeira durante os meses que virão.

Outros alimentos associados à sorte e prosperidade são a romã e a uva verde. Para atrair dinheiro, a pessoa deve chupar sete sementes de romã durante a noite de Réveillon e depois mantê-las na carteira durante o ano. O número faz referência aos sete dias da semana e aos sete chacras do corpo, importantes pontos de energia.

Semelhante à tradição com a romã, outra superstição é chupar 12 uvas verdes na ceia e guardar as sementes para trazer boa sorte ao ano que entra.

AVE NÃO!

A crença popular aponta para evitar carne de ave na ceia de Réveillon, pois são bichos que ciscam para trás. Assim, simbolizam atraso de vida e retrocesso.

Ao contrário do Natal, quando o peru é o protagonista da noite, a carne de peixe ganha maior atenção no Réveillon. Outra opção é o porco, que, conforme acredita-se, representa progresso, já que passa o dia fuçando para frente.

COR DA ROUPA

Não é a toa que as vitrines estão carregadas de camisas, blusas, calças e acessórios na cor branca nesta época do ano. O branco simboliza a paz na cultura ocidental e é bastante habitual em rituais que envolvem transição e espiritualidade.

O costume de vestir-se de branco no Réveillon foi difundido por praticantes do candomblé, religião de matriz africana. Acredita-se que usar a cor é uma forma de buscar purificação e proteção para o próximo ano.

Já as cores das roupas íntimas seguem uma cartilha diferente para a noite da virada. Reza a lenda que cada cor de peça íntima tem um significado e representa diferentes desejos.

O branco é usado pelos que pedem paz; o amarelo por aqueles que miram riqueza; o rosa pelos que procuram amor; o azul pelos que buscam boas energias e prosperidade; e o verde por quem se apega à esperança.

SETE ONDAS

Os que passam o Réveillon à beira-mar aproveitam os primeiros minutos do novo ano para realizar uma das simpatias mais difundidas no País: pular sete ondas. A tradição é mais uma que deriva de costumes africanos.

Porém, não basta apenas pular as ondas para garantir um ciclo cheio de realizações. A cada pulo, a pessoa deve agradecer por alguma conquista alcançada ou fazer um pedido para o próximo ano.

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