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Soldado do Exército preso por assassinato de médico

Aline Queiroz e Nadyenka Castro/Campo Grande News - 29 de outubro de 2007 - 09:55

O soldado desertor do Exército Brasileiro Marciano Ajala Ferreira, 23 anos, está preso na Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) suspeito de envolvimento no assassinato do médico cardiologista Leandro de Carvalho Pereira, 42 anos, crime ocorrido dia 11 de outubro em frente à residência da vítima, localizada no Jardim dos Estados, bairro nobre de Campo Grande. Ferreira foi preso dia 19 de outubro, pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) em Corumbá e confessou participação no assassinato, segundo o CMO (Comando Militar do Oeste).

Após ser preso, o soldado revelou envolvimento de outro soldado desertor do Exército, entretanto, ele não está preso. O motivo do crime não foi esclarecido pelo CMO, cabe à Polícia Civil a investigação. O delegado responsável pelo inquérito, Geraldo Marin, não revela detalhes do caso, apenas confirma uma prisão. O soldado será apresentado às14h30 de amanhã na Defurv.

O caso foi registrado como latrocínio - roubo seguido de morte – uma vez após a execução a motocicleta Suzuki de mil cilindradas da vítima foi levada pelos autores. Entretanto, não é descartada a hipótese de se tratar de um crime passional ou motivado por vingança.

De acordo com o CMO, pelo crime militar de deserção, os soldados foram presos em agosto ou setembro deste ano. Eles estavam no CMO e conseguiram escapar em 3 de outubro, quando serraram as grades da cela, passaram por uma agência bancária e chegaram ao pátio. Uma sindicância já foi instaurada para apurar as circunstâncias em que a fuga ocorreu.

O CMO esclarece que os soldados já não cumpriam função militar e que Ferreira não era considerado um soldado “engajado”, ou seja, ele apenas cumpria o serviço obrigatório e ainda não tinha completado um ano de serviço militar.

Informações preliminares davam conta de que médico havia sido assassinado com 13 tiros em frente da casa. O cardiologista morava sozinho e a Polícia fez levantamentos na vida pessoal da vítima, para conseguir identificar possíveis suspeitos do crime. A família do médico é proprietária da empresa Amapil Táxi Aéreo.

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