São Paulo - Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região discutiram hoje (9) com representantes dos bancos Itaú e Unibanco os termos da fusão das duas instituições. Na pauta do encontro, que foi fechado à imprensa, foram apresentadas 15 reivindicações, mas, segundo os sindicalistas, houve avanços em apenas duas: relocação dos funcionários e não-contratação de outros bancários.

"Queremos que os bancos transformem intenções em um acordo formal para garantia de emprego", disse o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, ao final da reunião.

Segundo a assessoria do sindicato, as duas instituições não firmaram qualquer compromisso sobre demissões. Tanto o Unibanco quanto o Itaú afirmaram que estão "em fase de diagnóstico" e que não têm ainda um plano de metas fechado para 2009, logo, sem condições de fazer uma garantia deste tipo.

"Se a fusão é boa para o Unibanco e o para o Itaú, tem que ser boa para clientes e bancários", ressaltou a assessoria do sindicato.