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Geral

Sem reajuste, policiais prometem aquartelamento

Dourados Agora - 15 de maio de 2015 - 07:38

O presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, enviou ofício ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), solicitando a reconsideração da proposta de reajuste com índice zero aos servidores militares. Ele deve chamar uma assembleia geral para a próxima semana e, caso não haja acordo, um novo aquartelamento pode ser desencadeado.

“Nada está descartado. O Governo insiste em não dar reajuste e, quando chamarmos assembleia, na próxima semana, vamos levar essa proposta. Quem decide é a tropa, que não aceita ficar sem reajuste em maio. A ACS vai encaminhar e respeitar a decisão”, afirmou Edmar, que se reuniu esta semana com o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, e com o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis.

O Executivo alega que o aumento de maio foi antecipado para dezembro de 2014 e, por isso, não pretende corrigir os salários dos servidores na data base em 2015. As entidades representativas também não descartam judicializar o caso, já que parecer da PGE (Procuradoria-Geral do Estado) entende de outra forma a lei que fixou os subsídios dos servidores até dezembro de 2014.

“Temos um entendimento diferente da PGE, pois, no nosso caso, está especificado no texto da lei que os reajustes eram referentes aos exercícios de 2013 e 2014”, defendeu o presidente da ACS no documento encaminhado ao chefe do Executivo.

“Não existe 2015 na lei. Isso, que me perdoe o Procurador, é falácia. Não concordamos e vamos combater essa decisão. Acredito que está na hora de o governador receber as entidades, pois precisamos discutir isso pessoalmente”, completou.

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