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Sem dinheiro, Equador pode não ir para as Olimpiadas

23 de junho de 2012 - 15:31

A pouco mais de um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Londres, a delegação equatoriana ainda não conta com dinheiro, passagens ou reservas para participar do evento devido a um conflito entre o governo e o Comitê Olímpico Equatoriano (COE).

\"Não recebemos a transferência econômica do Ministério do Esporte para nossa participação. Até agora não podemos fazer absolutamente nada: não compramos passagens, não fizemos reservas, absolutamente nada\", disse nesta sexta-feira o presidente do COE, Danilo Carrera.

Perguntado acerca das divergências entre o Ministério do Esporte e o COE, ele respondeu que \"a situação não mudou, estão sendo buscadas ideias e soluções, mas ainda não se chegou a uma saída, esperava que isso fosse resolvido essa semana e sigo esperando\".

Ele acrescentou que tem havido contatos do ministro do Esporte, o ex-goleiro da seleção equatoriana Francisco Cevallos, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) \"para buscar alguma saída, mas isso não foi concretizado ainda... preciso de um documento assinado que levante a intervenção, se não está assinado, nada muda\".

O conflito entre o Ministério do Esporte e a direção do COE surgiu quando Cevallos pediu a intervenção de 40 das 46 federações esportivas locais, integrantes do comitê, e nomeou administradores temporários das mesmas, baseado na Lei do Esporte, vigente desde julho de 2010.

A lei atribui poder ao ministro para intervir em caráter \"transitório\" nas organizações que recebem fundos públicos. Cevallos argumentou que as entidades auditadas não cumpriram o prazo estipulado na lei para regularizarem-se e convocarem as eleições para a nomeação dos dirigentes.

O COE negou a intervenção alegando que foi violada a autonomia da entidade, o que põe em risco a participação da delegação do Equador nos próximos Jogos Olímpicos. Se não houver solução para esses problemas, os membros poderiam participar da competição sem representar o país, sob a bandeira olímpica internacional.

O COI também rejeitou a interferência do governo equatoriano.

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