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Seguradora e familiares das vítimas do metrô se reúnem

Agência Brasil/Renato Brandão - 24 de janeiro de 2007 - 12:44

Familiares das seis vítimas do desabamento no canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô paulista se reúnem hoje (24) em São Paulo para uma audiência com representantes da seguradora do Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras.

A audiência ocorre dois dias após a primeira reunião entre as partes envolvidas, na qual o consórcio e a seguradora reconheceram a necessidade de reparação por danos materiais e morais às famílias das vítimas.

Foi combinado entre os familiares e a seguradora que os acordos serão estabelecidos em uma câmara de mediação e conciliação, criada pela secretaria estadual de Justiça. A Defensoria Pública intermediará os acordos.

O órgão também defenderá a família da estudante de Direito Valéria Marmit, de 37 anos, a segunda vítima resgatada pela equipe do Corpo de Bombeiros. As famílias das outras cinco das vítimas serão orientadas por advogados particulares.

Segundo a assessoria de imprensa da Defensoria Pública, o órgão vai intermediar as negociações para reparar perdas aos moradores que tiveram as casas atingidas pelo desmoronamento. Mas isso só deve ocorrer após o término da vistoria a ser realizada pela Defesa Civil.

Todas as famílias envolvidas no desmoronamento das obras da Linha 4 do metrô foram ouvidas, e cada uma delas já está cadastrada na seguradora contratada pelo Consórcio Via Amarela, informa a assessoria do consórcio.

A seguradora apresentou parâmetros para fixação das indenizações, que serão debatidas com as famílias. Serão indenizados danos emergentes (as perdas efetivas); lucros cessantes (o que se deixou de ganhar); e danos morais.

Por medida de segurança, uma equipe do Corpo de Bombeiros continua no local do acidente, onde foram encontradas as seis vítimas do acidente ocorrido no último dia 12.

De acordo com o capitão Mauro Lopes, a busca por outra eventual vítima será reiniciada após o trabalho de escavação que está sendo feito na cratera. No local, havia um poço de 40 metros que teve o tamanho duplicado com o desmoronamento.

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