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Secretário prevê ainda mais cinco meses de batalha contra o Aedes Aegypti

Campo Grande News - 14 de janeiro de 2016 - 14:30

A baixa incidência de infestação do mosquito Aedes aegypti na maioria dos municípios, indicada pelo último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, não é um atestado de que a epidemia vem regredindo, segundo o coordenador estadual do controle de vetores, Mauro Lucio Rosa.

Ele explica que, com o início do ano, o trabalho de levantamento sobre o avanço da doença é retomado e como os casos suspeitos e demais dados são somados semanalmente, é natural que nas primeiras semanas do ano os índices estejam baixos.

"O que foi apurado em 2015 já foi fechado. Não existe uma continuidade do levantamento, mas sim, a apuração de informações novas", diz. O coordenador também revelou que a epidemia está avançando e a prova são os 1.785 casos notificados no Estado em apenas uma semana.

"Dentro de duas semanas podemos ultrapassar os 3 ou 4 mil casos notificados. Logo o boletim vai apresentar alta incidência na maioria das cidades novamente", afirma. Para Mauro Lucio a ações que vem sendo adotadas pelo poder público irão surtir efeito apenas no final do ano, já próximo da nova temporada de chuvas.

"Não tem como resolver o problema do dia para a noite. Estamos fazendo o possível, mas as chuvas excessivas atrapalharam o combate e os efeitos serão sentidos apenas a médio prazo. O quadro é crítico", afirma.

Mauro Lucio também reclama da falta de conscientização das pessoas que insistem em manter terrenos e quintais com lixo e objetos que podem se transformar em criadouros do mosquito.

O secretário de saúde do Estado, Nelson Tavares, também destaca o avanço da doença no Estado, porém é mais otimista quanto ao prazo para que o resultado das ações seja sentido pela população. "Nossa missão é debelar essa epidemia até o meio do ano. Não podemos aceitar mais essa situação", afirma.

Ele diz que o Exército já fechou parceria com o governo e já está atuando no combate também no interior, participando das visitas domiciliares. "As ações do projeto-piloto já estão surtindo efeito positivo e o objetivo é unir mais a sociedade", diz.

De acordo com o secretário, a estrutura disponível do governo vem atendendo bem os municípios, mas revela que alguns produtos de combate já estão em falta no mercado devido a demanda no restante do país. "Estamos com dificuldade de adquirir mais equipamentos como bombas costais (para aplicar inseticida)", revela.

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