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Geral

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Redação - 27 de fevereiro de 2019 - 09:00

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores nasceu em Assis, Itália, em 1838, filho de uma tradicional família, com o nome de Francisco Possenti. Muito cedo, aos quatro anos, ele perdeu a mãe. Em 1841 foi com a família para a cidade de Espoleto onde seu pai resolveu estabelecer-se em definitivo. Francisco estudou primeiramente com os Irmãos das Escolas Cristãs e depois no Colégio dos Jesuítas. Foi um aluno inteligente e brilhante. Inicialmente o mundo o seduziu e o entusiasmou muito com seus apelos para os divertimentos, os prazeres, as comodidades e vaidades. Mas aos 18 anos, ao participar de uma procissão em honra da padroeira de Espoleto, o jovem Francisco sentiu-se tocado e chamado por Deus para um outro tipo de vida. Decidiu, então, entrar na Ordem de São Paulo da Cruz ou dos Padres Passionistas. No dia 21 de setembro desse mesmo ano, ele vestiu o hábito da Congregação. Porque sua espiritualidade era profundamente marcada pelo amor a Jesus Crucificado e a Nossa Senhora das Dores, tomou o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores. São Gabriel das Dores era uma pessoa alegre, sempre bem humorada e a todos cativava com sua simpatia e simplicidade de alma. Ao morrer deixou em mãos de seu diretor espiritual um diário, uma espécie de autobiografia que infelizmente foi destruído. Dele chegou até nós apenas um caderno com anotações de aula, uma coleção de pensamentos sobre Nossa Senhora e cerca de 40 cartas repletas de poesias e pensamentos de devoção a Nossa Senhora das Dores. Faleceu na ilha do “Gran Sasso”, vítima de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, aos 24 anos de idade. Foi canonizado por Bento XV em 1920. Mais tarde Pio XI o nomeou co-patrono da Ação Católica.

Para muita gente hoje, pode parecer um enorme paradoxo alguém ser devoto de Jesus Crucificado e de Nossa Senhora das Dores e ser uma pessoa alegre, otimista, bem humorada. Entretanto ninguém que, a exemplo de São Gabriel das Dores, acredita que foi redimido e salvo pelo sangue de Jesus derramado na cruz, tem o direito de render-se ao desânimo e à tristeza. Falo é claro, da alegria que não é dissipação, do otimismo que não é alienação, do bom humor que não é fruto de conformismo e ingenuidade, mas que se apoiam nas palavras daquele que disse: Alegrai-vos. Coragem. Não tenham medo. Eu venci o mundo!

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