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São Bento Biscop

Redação - 12 de janeiro de 2020 - 09:00

São Bento Biscop nasceu no ano 628 na Inglaterra. Fazia parte do exército e como tal, servia ao rei. Com a idade de 25 anos tomou a decisão que mudou completamente sua vida: abandonou a casa, parentes, profissão, e renunciou aos favores do rei para colocar-se a serviço de Cristo, para ele agora o único e verdadeiro rei. Após ter feito sua escolha, fez a primeira viagem a Roma. Tornou-se monge em Lérins e a seguir voltou para a Inglaterra. Admirador incondicional do Papa e dos apóstolos São Pedro e São Paulo, fundou na Inglaterra dois grandes mosteiros, ambos com bibliotecas, um em honra de São Pedro e outro em honra de São Paulo, distantes apenas duas léguas um do outro. Por seis vezes, São Bento Biscop foi a Roma. Suas viagens, além do caráter devocional tinham a finalidade de aprender mais sobre as instituições monásticas a fim de introduzir nos mosteiros ingleses os costumes dos mosteiros romanos. Todas as vezes que ia a Roma ele aproveitava para adquirir e levar para a Inglaterra ornamentos sacros, imagens e livros sobre os mais variados assuntos, além de arquitetos, vidraceiros, pintores e músicos para construção e embelezamento das igrejas. São Bento Biscop procurava com tanto empenho despertar nos fiéis o amor às ciências, às letras e às artes que, certa vez, chegou a pedir ao Papa Agatão que enviasse o cantor da Basílica de São Pedro à Inglaterra para ensinar liturgia e canto aos monges. São Bento Biscop despertou a juventude de seu tempo para a vida de oração, de caridade e de respeito à dignidade humana. Ao regressar de sua sexta viagem, verificou, com surpresa, que parte da obra sacra construída por ele havia sido destruída durante uma epidemia que se abatera sobre a cidade. São Beda, que foi seu discípulo desde os sete anos de idade, assim fala sobre ele, no livro intitulado “Vida dos Cinco Santos Abades”: “Bento foi santo por graça e pelo nome”. São Bento Biscop morreu no dia 12 de janeiro de 690, aos 62 anos de idade.

Hoje São Bento Biscop, o monge que compreendeu que a arte não se opõe à fé, nem a beleza se opõe à vida, e que por isso soube, em seu tempo, colocar a arte a serviço da fé e da vida, nos convida a valorizar a arte nas suas múltiplas manifestações e a não ter medo de usá-la para anunciar o Evangelho de modo mais alegre, bonito, moderno e criativo.

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