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Geral

Santos Anacleto, Marcelino e Pascásio

Redação - 26 de abril de 2019 - 09:00

 
Santo Anacleto, ou São Cleto, nasceu em Atenas, Grécia. Governou a Igreja provavelmente entre os anos 79 e 91, sucedendo a São Lino que, por sua vez, foi o sucessor imediato de São Pedro. Em memória de São Pedro, ele mandou construir um sepulcro, junto ao qual foi sepultado. Santo Anacleto morreu durante o reinado de Domiciano. São Marcelino foi Papa de 296 a 304. Morreu no ano 304, quando a perseguição desencadeada por Diocleciano contra os cristãos atingia o máximo rigor. Foi sepultado no cemitério de Priscila. São Pascásio Radberto viveu no século IX, na França. Quando criança, foi abandonado na porta da igreja de Nossa Senhora de Soissons e foi recolhido pela abadessa Teodarda que cuidou dele e o educou. Pascásio sempre se referiu a ela, com reconhecimento e veneração, embora tenha, na idade adulta se afastado dela e se lançado numa vida de aventuras. Converteu-se e aos 22 anos entrou para o mosteiro de Córbia que tinha como abade Adalardo, irmão de Teodarda. Mais tarde, foi eleito abade do mosteiro, cargo que ocupou por sete anos e do qual foi obrigado a afastar-se, segundo alguns, em virtude de uma espécie de revolução feita por alguns monges descontentes com sua atuação. Longe do Mosteiro, dedicou-se à arte de escrever. Escreveu o livro intitulado “A Vida de Santo Adalardo” e para esclarecer o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento, escreveu o livro “Tratado do Corpo e Sangue do Senhor” no qual se reporta a teorias e pensamentos de São Cipriano, Santo Ambrósio, Santo Hilário, Santo Agostinho, São João Crisóstomo, São Gregório e ao Venerável Beda. São Pascásio tomou parte ativa nas discussões sobre a virgindade e o parto de Nossa Senhora e, sobre esse tema, escreveu o livro “O Parto da Virgem”. São Pascásio viajou muito como diplomata, para solucionar questões da Igreja. Mais tarde os monges de Córbia o chamaram de volta e ele passou a viver com eles, como simples religioso, continuando a escrever. Morreu no dia 26 de abril de 865.

Hoje, quando muitos buscam trilhar com sofreguidão o caminho que conduz ao poder, apenas para dele usufruírem, os papas Santo Anacleto, São Marcelino e São Pascásio nos lembram que na dimensão bíblica, poder é serviço. Colocar, portanto, o dinheiro, os bens, os dons, a posição social, o cargo que ocupa, a serviço do bem comum não pode ser para o cristão uma opção, mas um dever sagrado e urgente.

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