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Santa Zita

Redação - 27 de abril de 2019 - 09:00

Santa Zita nasceu na Itália, no ano 1218. Filha de pais camponeses, sua mãe, embora fosse analfabeta, fazia questão que ela estudasse. Zita era muito inteligente, mas por causa da difícil situação financeira da família e da necessidade de ajudar a mãe nos trabalhos domésticos, não pôde freqüentar a escola por muito tempo. Todo os minutos livres, porém, de que dispunha ela usava para fazer o que mais gostava: rezar. Desde cedo escolheu para si uma regra de comportamento, perguntando-se: Isso agrada ao Senhor? Isso desagrada a Jesus? Aos 12 anos, para ajudar a família e de acordo com o costume da época, Zita foi trabalhar como serviçal, em casa de um rico senhor de sua cidade, chamado Fatinelli. A casa era bem junto à igreja, e isso Zita considerou um presente de Deus, pois cedo, quando todos na casa ainda dormiam, podia ir à Igreja para fazer suas orações da manhã. Zita aceitou com muita serenidade essa sua nova condição social, inclusive as indelicadezas que recebia, tanto por parte das colegas de trabalho, enciumadas por seu zelo e trabalho desinteressados, como por parte dos patrões que, no início, a tratavam com extrema severidade. O trabalho, por maior que fosse, nunca a impedia de ir à igreja e de visitar as pessoas necessitadas. Como uma de suas tarefas era distribuir esmolas às pessoas que batiam à porta dos “Fatinelli”, ela sempre acrescentava a essas esmolas parte de suas roupas, de sua comida e até das economias que conseguia fazer. Contam que um dia uma colega invejosa acusou-a de dar comida em excesso aos pobres. Surpreendida pelos patrões, ao abrir o avental, a comida que estava nele se transformou em flores e folhas. Suas virtudes despertavam a atenção de todos que dela se aproximavam. Quando morreu, a família Fatinelli, a quem ela serviu durante toda a sua vida, estava toda ajoelhada a seus pés. Zita morreu no dia 27 de abril de 1278. Seu culto foi solenemente aprovado por Inocêncio XII, e mais tarde o Papa Pio XII proclamou-a patrona das empregadas domésticas do mundo inteiro.

Na sociedade de hoje onde as pessoas nem sempre estão satisfeitas com o que têm e com o que fazem, Santa Zita, a padroeira das empregadas domésticas, nos ensina que todo trabalho é bonito e honroso, desde que exercido com seriedade e responsabilidade e não atente contra a dignidade do ser humano. Não é o anel no dedo, nem o cargo, nem a natureza da profissão que dão valor à pessoa, mas é a pessoa que valoriza e dá dignidade à profissão que exerce.

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