Técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis vistoriaram ontem as instalações das microcentrais hidrelétricas de São João I e II, em Ponta Porã, para avaliar os estragos causados pelo rompimento das barragens há 15 dias, por conta das fortes chuvas na região de fronteira. Segundo informações do Mercosul News, O chefe do Ibama em Ponta Porã, Donizete de Mattos, e o analista ambietnal Lincoln Fernandes, de Dourados, analisaram a extensão dos estragos e elaborarão relatório a ser encaminhado à Energest S/A, responsável pelas centrais hidrelétricas.

A empresa divulgou nota atribuindo à grande incidência de chuvas entre fevereiro e março o acidente. O volume pluviométrico foi duas vezes maior do que a média para a época, fazendo o nível do riacho São João subir mais de três metros. As usinas estão desativadas desde o dia 28 de fevereiro, o que não impactou o fornecimento de energia. Os técnicos do Ibama não estiveram antes no local por conta da continuidade das chuvas, que dificultaram o acesso à represa.