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Rádio perde um de seus maiores expoentes

Assessoria TVE Regional - 02 de junho de 2004 - 11:19

Internado na santa casa de Campo Grande desde o último dia 14, quando sofreu um derrame cerebral, o radialista e cronista esportivo Mário Mendonça, de 67 ano, faleceu hoje naquele hospital.

Mário Mendonça segundo informações de seu irmão José Mendonça “passou a noite bem”, mas não suportou uma parada cardíaca ocorrida por volta das 7h desta quarta-feira, 2 de junho.Além da esposa Dinoraide, três filhos e familiares, o radialista bastante conhecido e querido da comunidade sul-mato-grossense deixa entristecida uma infinidade de amigos e colegas de profissão.

Em 26 de março de 2002, o radialista Mário Mendonça havia sido homenageado pelo governador Zeca do PT, “por tratar-se de um personagem ímpar da história do rádio sul-mato-grossense e que simbolizava o reconhecimento ao papel não só do profissional Mário Mendonça, que se confunde com a própria historia do rádio sul-mato-grossense.”

Mário Mendonça conseguiu lugar de destaque na imprensa do Estado pela atuação no radiojornalismo. Ao longo de sua carreira, tornou-se referência da crônica esportiva como narrador de jogos de futebol. Iniciou a carreira na extinta PRI7 Rádio Difusora em 1954. Seu currículo registra passagens pela Rádio Brasil Central, onde começou a cobrir eventos esportivos no fim de 1955, Rádio Clube, Folha de Goiás e Jornal Popular, em Goiânia; Rádio Cultura e Educação Rural, de Campo Grande.

A homenagem a Mário Mendonça, aconteceu no dia 6 de julho de 2002, quando completou 48 anos de carteira assinada como profissional do rádio. Na época, Mendonça sintetizou em duas palavras o desempenho profissional ao longo dos quase 50 anos de carreira: pontualidade e dedicação.

A pontualidade, aliás, foi destacada pelo jornalista Bosco Martins, que comentou o fato “de Mário chegar antes do que todo mundo na sub-secretaria de Comunicação, localizada na Governadoria, estando sempre o dedicado radialista a postos no Departamento de Rádio, onde trabalhava desde julho de 1979, quando a estrutura do governo funcionava no Edifício das Repartições Públicas (Erpe)”.

Para o sub-secretário de comunicação Oscar Ramos Gaspar “a perda do Mário Mendonça significa a perda dos que fizeram da sua profissão um ato de dedicação permanente. Sua perda entristece todos nós profissionais que na convivência aprenderam muito com ele. Mário fazia do seu ofício um verdadeiro sacerdócio, cuja oração era se comunicar através do rádio.”

O Secretário Coordenação Geral do Governo, Paulo Duarte, também lastimou a perda de um profissional insubstituível e um dos funcionários mais destacados do governo.O Governador Zeca do PT disse agora de manh㠓que a perda de Mário Mendonça abre uma lacuna no coração dos amigos, familiares e colegas de trabalho e traz a lembrança recorrente a todos nós que gostamos de futebol daquelas tardes impagáveis na transmissão do radialista Mário Mendonça.”

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