Nem mesmo a paralisação de um dia e meio dos servidores do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária) de Mato Grosso fez com que o órgão prorrogasse o prazo para a comunicação da vacinação contra a febre aftosa, que terminou na sexta-feira (10). Segundo o presidente do Indea, Décio Coutinho, a paralisação não afetou os trabalhos e por isso não viu a necessidade de prorrogar o prazo. “Não houve nenhum pedido por parte dos produtores para que o prazo fosse alongado, então tudo deve ter ocorrido em sua normalidade, por isso não vimos a necessidade de prorrogar a data”, justificou.

Decisão tomada, a partir de hoje, segundo Décio, os fiscais do órgão vão a campo para garantir a vacinação do rebanho que não houve a comunicação. “Temos um cadastro de todas as propriedades e naquelas onde não houve a comunicação os fiscais vão até o local e verificar o que aconteceu se u rebanho foi vacinado mas não comunicado ou não foi imunizado”, explicou. “Vamos agir conforme a lei multa para quem vacinou e acompanhar o processo e punir aqueles que não comunicaram dentro do prazo”, assegurou. As punições são o dobro do tempo que levou para efetivar a comunicação da vacinação sem poder comercializar o rebanho. Medida que também será a mesma para aqueles que não vacinaram , além da multa de R$ 50 por cabeça não imunizada.

Até quinta-feira os índices registrados na regional de Sinop, que abrange 8 municípios, e Lucas do Rio Verde, 10 municípios, os índices já chegavam a casa dos 80% de vacinação. É na região que está o município com um dos maiores rebanho do Estado, Juara ( 300 quilômetros de Sinop) com mais de 760 mil cabeças de gado.