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Queda do boeing: não há previsão de término das buscas

sonoticias - 06 de outubro de 2006 - 09:33

Queda do boeing: não há previsão de término das buscas
05 de outubro de 2006 - 17h45

Uma semana após o Boeing 737-800 da Gol cair no Nortão, não há previsão de conclusão dos trabalhos de buscas entres as aldeias Kapoto e Metrutkire, há 220 km de Peixoto de Azevedo. Um total de 65 corpos já foram resgatados: 2 no domingo, 16 na segunda-feira; na terça-feira não houve resgate; 20 foram localizados na quarta-feira e mais 27 foram levados para a Fazenda Jarinã até ontem à tarde.

Ontem à tarde, um Búfalo da FAB - Força Aérea Brasileira levou 20 corpos com as respectivas fichas contendo os dados levantados pelos legistas do Instituto DNA de Brasília. Mais 27 estão na Fazenda Jarinã. O Tenente-coronel Feijó, do setor de Comunicação da FAB confirmou ao Só Notícias que ainda não há previsão para conclusão das buscas.

O médico legista Aluisio Trindade Filho, do Instituto DNA, explicou ao Só Notícias que o trabalho de coleta de material biológico para DNA e impressões digitais que está sendo feitos na fazenda são fundamentais para identificar as vítimas. "Se esse trabalho não fosse feito agora, iria demorar muito ainda a identificação das vítimas. Esse trabalho que estamos fazendo aqui na fazenda facilita a identificação no IML", afirmou. "Vamos trabalhar até resgatar o último corpo" garantiu. Só Notícias verificou que cerca de 100 militares trabalham nas buscas, com apoio de militares do Corpo de Bombeiros de Sinop e de outras cidades, bem como da Defesa Civil.

A estrutura da Fazenda Jarinã tem sido fundamental para A FAB fazer os trabalhos de buscas. A pista de pouso da fazenda é usada por aviões de grande e médio porte da FAB, bem como pelos helicópteros que transportam material para a equipe de resgate. Se não fosse essa disponibilidade da fazenda, as aeronaves teriam que se deslocar até base aérea da Serra do Cachimbo, que fica há 280 km.

Hoje de manhã, a equipe composta por 5 legistas, um perito e um papiloscopista de Brasília e um perito criminal de Mato Grosso já retomaram o trabalho de coleta de material dos restos mortais.


Fonte: Só Notícias/Marcos Azevedo enviado especial à Fazenda Jarinã

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