A queda de uma aeronave monomotor no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, ocorrida no final da tarde, deixou duas pessoas feridas.

Duas viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local. Ainda não há identificação das vítimas. Uma delas foi socorrida por uma caminhonete.

A outra deverá ser transportada por uma viatura avançada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que segue para o local. Ela está consciente, mas teve fratura exposta e não é descartado o risco de hemorragia.

A área onde ocorreu o acidente é de difícil acesso e uma das viaturas dos Bombeiros ficou atolada. Não há nenhum sinal de incêndio devido à queda da aeronave.

Identificação das vítimas
Foi identificado como Sérgio Costa o piloto da aeronave envolvida no acidente ocorrido nesta tarde no aeroporto Santa Maria, em Campo Grande.

Ele foi socorrido pelo mecânico do aeroporto e encaminhado para a Santa Casa com um corte na face, mas não corre risco de morte, segundo informado pelo Corpo de Bombeiros.

O passageiro é Moacir Muller, de 56 anos, que teve fratura exposta na perna direita e hemorragia por conta do ferimento. Ele foi atendido no local pelos Bombeiros e por uma unidade avançada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para a Santa Casa, e também não corre risco de morte.

A aeronave Cessna 185 PT-LCI permanece no solo, e teve a frente parcialmente danificada com o acidente. O trem de pouso foi arrancado, o que segundo os militares indica que o piloto fez pouso forçado. As asas estão intactas.

Apesar de estar consciente, o piloto não teve condições de esclarecer o que ocorreu e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) será acionada para verificar as causas do acidente.

Atendimento - As motocicletas dos Bombeiros foram as primeiras a chegarem ao local, mas o piloto já havia sido socorrido pelo mecânico do aeroporto. De acordo com os Bombeiros, os veículos mandados em seguida tiveram dificuldade para chegar próximo da aeronave.

Um caminhão com líquido gerador de espuma foi mandado para prevenir incêndio, mas não foi necessário porque o avião não pegou fogo.

Por conta da dificuldade de acesso, os militares preferiram deixar o caminhão antes de uma parte de areia, para que ele não atolasse.