Juliano Borges Queiroz, 34 anos, reside há 22 anos na área rural do município de Cassilândia. Está indignado. Leia o que escreveu: "Quero fazer um desabafo e ao mesmo tempo uma reclamação. Sou produtor de leite e moro no sítio há 22 anos". Ele diz que o sofrimento é muito grande para ganhar o pão nosso de cada dia. Pede maior atenção com quem trabalha e cumpre os seus deveres. Paga cerca de R$ 500 por mês de energia do seu sitio. E quando falta energia, como aconteceu na sexta-feira, acredita ter sido ignorado. "O leite que tiro guardo tudo no resfriador. Perdi 400 litros de leite. Você liga e as pessoas não estão nem aí para a gente. Foi com muita tristeza que tive que jogar todo o leite fora (veja a foto). Sofro para tirar. Minhas mãos doem. Não é fácil. A gente levanta cedo , sofre e o seu trabalho não é valorizado", concluiu.