A produção industrial brasileira cresceu em janeiro 0,8% em relação a dezembro. Comparado a janeiro de 2003, o aumento foi de 1,7%, o quinto consecutivo nesse indicador. Nos últimos três meses o setor ficou estável, mas no acumulado dos últimos doze meses houve uma ligeira desaceleração no ritmo de crescimento entre dezembro(0,3%) e janeiro (0,2%). Os dados são do Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados há pouco no Rio de Janeiro.

Na avaliação do IBGE, o crescimento de 0,8% entre dezembro e janeiro reflete os aumentos generalizados de produção em 17 dos vinte ramos pesquisados e em três das quatro categorias de uso. Entre os ramos industriais, o melhor desempenho foi de mecânica, com crescimento de 4,5% depois de uma queda de 3,9%. Nas categorias de uso, o maior crescimento, de 4,5%, foi de bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos, depois de cair 5,5% em dezembro. Os bens de consumo duráveis, como os automóveis, cresceram 3%, atingindo o nível mensal de produção mais elevado desde dezembro de 2000. Ainda na comparação com dezembro, os bens de consumo semi e não duráveis, como alimentos, bebidas e vestuários, cresceram 2,2%, interrompendo a trajetória de queda iniciada em outubro.

De acordo com o IBGE, o setor industrial manteve em janeiro de 2004 o patamar registrado no final do ano passado. Na comparação com janeiro de 2003 destacam-se setores relacionados a produção de bens de capital e de bens duráveis.