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Procura por crédito diminui em novembro

Agência Brasil - 11 de dezembro de 2012 - 09:48

A procura por crédito no mês de novembro foi 7,6% menor do que em outubro, mas superou em 5,3% o movimento registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 3,4%. Os dados são da pesquisa mensal Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgada hoje (11).

Na avaliação dos economistas da Serasa, os três feriados de novembro – dois dos quais emendados com dias úteis, levou a esse resultado. Eles consideram que está havendo um processo de recuperação na procura por crédito, apesar de a demanda ter sido negativa no acumulado do ano na maioria das regiões pesquisadas. Ocorreu alta apenas no Norte do país (3,4%) e no Nordeste (0,3%). A maior retração foi constatada no Sul (-5,8%), seguido do Centro-Oeste (-4,4%) e do Sudeste (-4,3%).

Na comparação de novembro com outubro, a busca por crédito registrou forte recuo no Sudeste (-14,8%). Segundo os economistas da Serasa, o resultado pode ser associado ao fato de que nesta região estão localizadas as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde comemora-se o feriado de 20 de novembro (Dia da Consciência Negra). Foi registrado queda também no Nordeste (-1,7%) e alta nas demais regiões com 3%, no Centro-Oeste; 0,8% no Norte e 3,1 % no Sul.

Nas análises por faixa de renda, houve redução na procura por crédito em todos os níveis. A queda com menor intensidade foi entre os de baixa remuneração. Entre os que têm renda de até R$ 500, a demanda por crédito caiu 2,6%. Entre os que recebem de R$ 500 a R$ 1 mil, a taxa foi negativa em 9,6%. O grupo com rendimento entre R$ 1 mil e R$ 2 mil foi o que registrou maior recuo entre as classes analisadas: de 9,6%. Nos grupos com renda de R$ 2 mil a R$ 5 mil e de R$ 5 mil a R$ 10 mil, a demanda por crédito caiu 8%; e para os que recebem acima de R$ 10 mil, a queda foi de 4,2%.

De janeiro a novembro, apenas o grupo com menor renda aumentou a procura em 4,7%. Entre os demais grupos, a queda mais expressiva foi a dos que têm rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (-5,8%).

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