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Presidente da Parmalat diz que a crise é dramática

Ellis Regina/ABr - 05 de fevereiro de 2004 - 15:11

Com a crise da multinacional italiana Parmalat, quatro unidades da empresa no Brasil fecharam as portas e três operam com problemas por falta de matéria-prima. A dívida total da Parmalat Brasil é estimada em US$ 160 milhões. O saldo da crise foi apresentado na Câmara dos Deputados, pelo presidente da empresa, Ricardo Gonçalves. De acordo com ele, a situação da empresa evolui de forma “dramática” e somente uma reestruturação pode salvar a empresa.

Gonçalves lamentou a falta de apoio financeiro e disse que possui uma autorização da matriz para negociar a venda da Parmalat Brasil. Por outro lado, ressaltou que a folha de pagamento dos funcionários está em dia e que a empresa ainda é viável: “podemos continuar operando”.

Parlamentares da Comissão Especial da Câmara, que acompanha a crise, defendem a intervenção federal para salvar a saúde financeira da empresa. A idéia ainda está sendo discutida.

Os congressistas querem a edição de uma medida provisória que coloque em vigor a Lei de Falências já aprovada pela Câmara e que tramita no Senado, conforme explica o deputado Leonardo Vilela (PP-GO): “ A edição da MP, colocando em vigor a lei de falências, permitiria uma injeção de capital de outros parceiros da empresa, viabilizando as unidades, mantendo o pagamento dos produtores, permitindo a viabilização da empresa. Do jeito que as coisas estão, ela pode fechar as portas”.

O presidente da Parmalat Brasil diz que são necessários R$75 milhões para sobrevivência da empresa. A medida provisória, observa Gonçalves, pode ser uma maneira de gerar esses fundos: “isto é o que precisamos”, ressalvou.

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