Dados do Banco Central apontam um número positivo para a economia de Mato Grosso do Sul: o prejuízo gerado com os cheques sem fundo de janeiro a junho deste ano foi 5,7% menor que no primeiro semestre do ano passado. E em 2006 já havia ocorrido queda de 19% no rombo causado pelo calote. De janeiro a junho deste ano 744,9 mil folhas foram devolvidas por falta de fundos no Estado, o que representa R$ 667,8 milhões.

Já no passado os cheques que retornaram, sem fundos totalizaram perdas de R$ 708,8 milhões. No primeiro semestre de 2005 foram R$ 874 milhões. O cheque é cada vez menos usado no comércio devido à praticidade do cartão de crédito e débito e regurança que a moeda plástica representa ao vendedor e ao consumidor.

Cartão de crédito – Estabelecimentos comercias também dão preferência ao cartão e alguns, como supermercado, lojas de calçados e de roupas lançam até mesmo sistemas próprios de crédito para fugir do cheque.

Apesar de o calote ter diminuído, para o presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Luiz Fernando Buiainain, o nível de endividamento do consumidor ainda é alto e muitos pagam parcelas de dívidas contraídas nas compras de Natal do ano passado. Ele acredita nesta tendência porque as vendas dos últimos meses foram fracas. Em julho a retração comparada ao mesmo período do ano passado ficou próxima de 5%.