Já está na Assembléia Legislativa, o Projeto de Lei encaminhado pelo governador Marconi Perillo, que prevê remuneração para os policiais civis, militares e bombeiros que prestarem serviço além da jornada normal de trabalho.

O projeto, segundo o secretário de Segurança Pública e Justiça, Jônathas Silva, baseia-se na necessidade de maior efetivo policial em todos os municípios e também a prestação de serviços na atividade-fim ao custo individual máximo de R$ 400. A medida vai representar um acréscimo de 1/3 na jornada de trabalho executada por todo o efetivo operacional a um custo 50% menor do que seria gasto com a admissão de mais mil policiais, sem contar o tempo e as despesas de formação e outros encargos sociais.

De acordo com o secretário, caso o projeto vire lei, o Estado não vai ter gastos adicionais com treinamento ou formação. Segundo Jônathas Silva a medida vai também desmotivar os servidores policiais a exercerem atividade de segurança privada, já que o trabalho voluntário lhe dará a possibilidade de uma remuneração extra.