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Geral

Planos de saúde já aceitam nova tabela de honorários

Paula Menna Barreto/ABr - 17 de março de 2004 - 08:29

No Maranhão, os médicos começam a ganhar a queda de braço com os planos de saúde. Lá, a Unimed concordou em acatar a nova tabela de honorários proposta pela Associação Médica Brasileira (AMB). A briga pelo reajuste da tabela está fazendo com que médicos em todo o país deixem de atender pacientes pelos planos de saúde.

A AMB explica que cada estado está cuidando dessa questão de forma diferente. No Acre, as operadoras já aceitam a nova tabela e o mesmo acontece com três planos de saúde no Pará. No caso do Ceará e Pernambuco, uma assembléia deve acontecer em abril. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, o acordo está sendo discutido.

O aumento da nova tabela deve ser de aproximadamente 40% em relação à última atualização, feita em 1996. Os médicos dizem, no entanto, que como cada estado tem uma realidade econômica diferente, eles podem negociar pela metade, em 20%, dependendo do caso. A categoria defende a nova tabela, garantindo que ela vai incluir novos exames e procedimentos, inclusive a acupuntura.

O médico Eduardo Vaz, da comissão da Associação Médica Brasileira (AMB) que discute a implantação da nova tabela, garantiu que, para as operadoras, esse aumento não vai representar mais que 16%. Ele disse ainda que os médicos estão determinados a implantar o reajuste dos honorários. “Essa é uma questão política. Os médicos levaram 40 meses fazendo um estudo científico que comprova a necessidade do reajuste”, afirmou.

Pesquisa feita, em 2002, pela AMB e o Conselho Federal de Medicina (CFM) mostrou que 93% dos médicos estavam insatisfeitos com a interferência dos planos de saúde. Segundo a pesquisa, os médicos reclamaram que na hora da decisão clínica, as limitações impostas pelos planos eram prejudiciais à saúde do paciente.

Os médicos lembram que não estão deixando de atender pacientes em caso de urgências e emergências. Acrescentam que as consultas que forem cobradas, poderão ser reembolsadas depois pelos planos de saúde, a pedido do consumidor.

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