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Geral

Piquet desmente que seu filho tenha contrato na F1

Adriano Gaieski/Agência Brasil - 23 de setembro de 2003 - 15:12

O tricampeão mundial de Fórmula Um, Nelson Piquet, negou que seu filho Nelsinho, atualmente terceiro colocado no Campeonato Inglês de Fórmula Três, já tenha assinado contrato para ser o novo piloto de testes da Williams e, possivelmente, substituir Juan Pablo Montoya na próxima temporada de Fórmula Um, na eventualidade de o colombiano conseguir rescindir o contrato com a escuderia.

Ao comentar a notícia, divulgada na televisão, Nelson disse hoje que “estes caras são uns loucos. Não há nada disso no momento”. Ele lamentou o fato de o telefone de sua casa, em Brasília, ter ficado congestionado depois de notícia, no início da noite de terça-feira. “Minha mulher ficou quase louca de tantas ligações e eu precisei desligar o celular”, afirmou, considerando a situação divertida. “Eu, que sou um dos maiores interessados no assunto, fiquei sabendo de tudo pela TV”.

Nélson, que foi campeão mundial pela Williams, tem ligações com Frank, o dono da equipe, e com a BMW, fornecedora dos motores do “team” e não esconde isto. Tanto que em meados deste ano, quando foi à Inglaterra acompanhar uma corrida do filho, teve a companhia de Frank nos boxes. “Somos amigos e isto não tem nada de mais”. Nelson conta ainda que a Jaguar e a British American Race (BAR) já fizeram sondagens sobre a possibilidade de Nelsinho ser piloto de testes no próximo ano. “Estamos estudando tudo com calma”. Na Inglaterra, no final desta manhã, a Williams também desmentiu a contração de Nelsinho, conforme foi anunciado no Brasil.

Na prova disputada no final de agosto, em Thruxton (Inglaterra), Jonathan Williams, filho de Frank, foi assistir à 18ª etapa do Campeonato Inglês. Ele também esteve no box de Nelsinho e contou que seu pai e toda a equipe estavam observando o piloto brasileiro com “atenção especial”. Admitiu, no entanto, que isso estava acontecendo também com outros competidores. Nelsinho confirmou as sondagens, mas, à época, definiu-se como “muito novo” para este desafio. “A Williams não é qualquer equipe e não é pelo fato de eu ser filho do Nelson Piquet, que vou entrar direto lá. Ainda tenho muito o que aprender, mostrar o que posso fazer, para pensar neste assunto. Não temos pressa e preciso voltar meu foco para a Fórmula Três, pois, em breve, teremos de preparar o carro da próxima temporada”, afirmou dando a pista sobre o projeto pessoal de 2004.

Nelson Piquet também descarta, no momento, a possível disputa da Fórmula Mundial (antiga Indy) num circuito de rua na cidade, montado especialmente na Esplanada dos Ministérios. Ele reafirma a disposição de “fazer tudo, ajudar e trabalhar” para que a corrida aconteça na capital. Porém, diz que na Esplanada, como chegou a ser sugerido por Emerson Fittipaldi numa reunião com o governador Joaquim Roriz, no início da noite de terça-feira, “seria praticamente impossível”. A proposta de Emerson contaria com o apoio da Championship Auto Racing Teams (CART), organizadora da corrida, que teve o mesmo tipo de circuito na última etapa, em Queenslad, na Autrália.


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