O PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas) de Mato Grosso do Sul cresceu 6,5% em 2003 e alcançou R$ 19 bilhões. A informação foi adiantada pelo vice-governador e secretário Egon Krakhecke (Planejamento, Ciência e Tecnologia), durante entrevista na noite de ontem, ao programa Roda Viva MS (TVE Regional).

O número ainda é preliminar, os técnicos da Seplanct e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ainda não fecharam o estudo. Entre 1999 e 2003, a economia de Mato Grosso do Sul cresceu 23% - uma média de 4,6% ao ano. No mesmo período, a economia brasileira teve crescimento de apenas 17% – uma média 3,4% ao ano. Em 2001, o Mato Grosso do Sul teve a maior taxa de crescimento do país, 8,1%.

O crescimento da economia, segundo Egon, é resultado de uma combinação de fatores. Uma delas é a recuperação da capacidade do Estado de assumir um papel de indutor do desenvolvimento. “O Mato Grosso do Sul é um Estado que trabalha com instrumentos de planejamento de curto, médio e longo prazos”, relacionou.

Uma das prioridades estratégicas do governo, disse o vice-governador, é continuar investindo em políticas estruturantes para diversificar a base produtiva do estado e contornar a dependência do binômio boi-soja. “O governador Zeca do PT tem se empenhado pessoalmente em negociar a vinda de novos investimentos para o Estado, para conseguir melhoria da infra-estrutura voltada ao desenvolvimento”.

O vice-governador lembrou que, além do crescimento econômico, o governo tem como prioridade a redução das desigualdades sociais e disse que o resgate da credibilidade do Estado, que se refletiu por exemplo, no aumento da arrecadação e na criação de fundos, tornou possível os programas que formaram uma rede de proteção social em torno dos setores mais pobres da população.