A Polícia Federal desencadeou, nesta quinta-feira (11/4), a Operação Paraopeba para o combate de crimes contra o meio ambiente e de usurpação de bens minerais da União na zona rural do município de Paraopeba.

A operação, que mobiliza policiais federais e fiscais do Departamento Nacional da Produção Nacional (DNPM), é desenvolvida em local de extração ilegal de pedra ardósia. A atividade foi realizada sem autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e do DNPM.

A extração mineral descortinada pela Polícia Federal gerou intensa degradação ambiental em uma fazenda na região. De acordo com laudo pericial elaborado durante as investigações, trouxe à União um prejuízo de quase R$ 25 milhões em apenas uma das áreas lavradas. O dano ambiental gerado pode ser estimado em cerca de R$ 20 milhões.

Os responsáveis responderão pelos crimes de dano ambiental em área de preservação permanente, extração de minério sem autorização dos órgãos ambientais e de usurpação de bens da União. A pena varia de um a cinco anos de prisão, além de multa.