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Paulo Duarte diz que o governo pode fazer o possível

05 de março de 2004 - 13:39

O chefe da Casa Civil, Paulo Duarte concedeu entrevista ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, discorrendo sobre a possibilidade da instalação de um frigorífico de aves em Cassilândia. Disse que o deputado Vadão Gomes, que apresentou a proposta pelo Frigo Estrela, conhece as condições para instalação de indústria no estado. Para atendê-lo, poderá ser beneficiado até com 55% do ICMS. O pedido é de 67%. Explicou, que o Estado, está beneficando demais com 45%. O que entende, como mais difícil para resolver é o novo pedido feito pelo deputado. Contou que todo cidadão paga 12% de ICMS, quando o gado vai para São Paulo. A pretensão de Vadão é que tenha um desconto de 75% no imposto da carne, até a construção da indústria. Lembrou, que o governo pode fazer o possível, mas neste caso, o negócio se torna inviável, porque a administração estadual têm que obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo não pode abrir mão de uma receita, sem indicar outra fonte. Aí, seria necessário aumentar a alíquota em outro setor. Revelou que no setor da carne, o Estado recebe R$ 12 milhões/mês e caso atendesse ao empresário, poderia perder cerca de 10% da receita.
Todavia, continuou, o governo têm interesse na instalação do frigorífico e tudo será feito para que o projeto se viabilize. Sobre a notícia que o empreendimento poderia ir para outra cidade de MS, foi taxativo ao dizer, que o governo não tem esta intenção, mesmo porque foi ele quem pediu ao deputado que instalasse a indústria na cidade. Foi categórico ao dizer que onde for instalado o frigorífico, e quer que seja em Cassilândia, será dentro das normas que o governo possa atender.
Ao ser informado do abaixo assinado com mais de sete mil assinaturas, em favor do frigorífico, disse ser legítimo e se morasse em Cassilândia também assinaria. Colocou-se à disposição de conversar com as entidades em Cassilândia, na próxima semana, para visitar a cidade e receber as reinvidicações.
Respondendo à pergunta de que Vadão disse que estava pedindo, sómente o que Goiás lhe oferece, falou que não conhece a legislação de Goiás, mas acredita que pela lei, todos os estados devem seguir as mesmas normas.

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