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Participação feminina eleva taxas de trabalho

Agência Brasil - 25 de janeiro de 2007 - 07:45

Aumento das mulheres no mercado de trabalho representou, nos últimos três anos, resultados econômicos favoráveis nas taxas de emprego da América Latina e do Caribe. Relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que o crescimento econômico teve alta de 4% - um aumento de 1,8 ponto percentual em relação à média da última década. Entretanto, cerca de 60% da população em idade para trabalhar está desempregada.

A participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu de 41,5%, em 1996, para 47%, em 2006. De acordo com a OIT, a ascensão do trabalho na última década se deve a essa participação da mulher no mercado de trabalho. Em 1996, a participação feminina era de 46, 1%, enquanto em 2006 foi de 52, 4%. Ao mesmo tempo, a participação masculina no mercado de trabalho diminuiu.

O estudo mostra também que o nível de pobreza diminuiu, apesar de uma alta no ano de 2003. Em 2006, quase um terço dos membros de uma família, por exemplo, viviam com menos de R$ 2 por dia.

Além da instabilidade do crescimento econômico e da produtividade, há outros desafios que a América Latina enfrenta. O emprego na agricultura continua muito concentrado na baixa produção em alguns setores da economia. De acordo com um estudo feito pelo Panorama Laboral em 2005, os países com 60% de pessoas no trabalho informal no setor agrícola são a Colômbia, Equador, Paraguai e Peru. Costa Rica e Panamá têm cerca de 42% e o Uruguai 40%. O estudo também mostra que entre 2000 e 2004, o emprego informal aumentou na maioria dos países com informações disponíveis a respeito do assunto.

Além da educação precária, a alta concentração de riquezas na região chamou a atenção da OIT. A organização verificou que a concentração de poder e dinheiro nos países da América Latina está “na mão de poucos”.

De acordo com o Banco Mundial de Estudos, o crescimento na América Latina é prejudicado, uma vez que a maioria das pessoas não tem acesso à educação de qualidade.

Em suma, a economia pode melhorar, mas é necessário que esses indicadores sejam acompanhados de perto. Na visão da OIT, o caminho para um planejamento bem sucedido para a América Latina é interagir a economia com uma política social eficiente. Isso sanaria o problema do desemprego na região.


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