De acordo com informe de sua assessoria de imprensa, a Organização Mundial de Saúde divulgou, durante o 15º Congresso Internacional de Aids, em Bangkok, nova diretriz (guideline) no sentido de evitar ou diminuir a transmissão vertical da doença, ou seja, a transmissão do vírus da grávida, que é HIV positiva, para o feto. De acordo com o texto disponibilizado na home page da OMS, as orientações dizem respeito às mulheres que estavam ou que não estavam recebendo medicação anti-retroviral antes de engravidar.

Segundo o texto, o tratamento deve ser mantido para as mães que já fazem uso do mesmo para si próprias, à medida que isso auxilia na prevenção da contaminação do bebê. Já para aquelas que, embora portadoras do vírus, não necessitam anti-retrovirais ou àquelas que, infelizmente, não fazem uso dos mesmos por falta de acesso, o tratamento deve ser instituído, quando da identificação da gravidez.

Para este segundo caso, ainda de acordo com o press release que é baseado nos documentos intitulados Antiretroviral Drugs for Treating Pregnant Women and Preventing HIV Infection in Infants (em português Anti-retrovirais para tratamento de gestantes e Prevenção da infecção por HIV em crianças) que também estão disponiblizados on line, uma entre várias associações disponíveis, deve ser instituída por prescrição medica, entre elas, “zidovudine após 28 semanas de gravidez mais dose simples de nevirapine durante o trabalho de parto e dose simples de nevirapine mais uma semana de zidovudine para a criança”, recomenda o texto acrescentando que “ este regime é altamente eficaz assim como iniciar zidovudine tarde na gestação”. O informe também cita a recomendação de regimes alternativos baseados no uso “solitário de zidovudine, curto período de zidovudine mais lamivudine ou doses simples de nevirapine”. As diretrizes completas podem ser consultadas em http://www.who.int/hiv/pub/mtct/en/arvdrugsguidelines.pdf.