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Geral

O discurso ideal de Azambuja

Manoel Afonso - 16 de dezembro de 2014 - 10:21

A gente tem que tirar o chapéu para a mensagem otimista dos treinadores de futebol. Tão logo assumem prometem o título de campeão, criando um clima de esperança para os dirigentes e torcedores.


Já na política, a promessa infelizmente quase sempre fica restrita ao período da campanha eleitoral, onde os candidatos sacam formulas milagrosas que podem ser comparadas as bulas dos medicamentos de uso popular.


Mas infelizmente passada a época da euforia da vitória, muda-se o discurso e a postura com relação as reais possibilidades de se cumprir a agenda de campanha. A impressão é que não se conhecia a realidade por culpa de fatores diversos e com necessidade de uma revisão do plano de governo anunciado ou prometido.


Aqui em nosso Estado vem ocorrendo exatamente isso. Em sua empolgante campanha, Azambuja listou várias prioridades administrativas dentro do contexto, com destaque para a diminuição do ICMS do óleo diesel. Claro que ele fez o que os concorrentes fizeram, mas sua mensagem – por razões diversas – acabou senso a preferida do eleitorado.


Mas atualmente já se nota algumas alterações no comportamento verbal do futuro governador. A exemplo de André, sua grande preocupação está centrada na arrecadação. Só isso leva-nos a concluir de que o estilo entre ambos será muito mais parecido do que diferente.


De nada adianta reclamar desta ou daquela medida adotada pela atual administração. A concessão de aumentos salariais a funcionários, por exemplo, é justa - questioná-la não pega bem aos olhos da opinião pública.


O recomendável é que Azambuja retome seu discurso otimista de melhorar o que é bom, corrigindo as eventuais distorções compatíveis com seu estilo e ótica de administração. O que se espera dele é que tendo o governo atual como referencia, consiga superá-lo para benefício de todos nós.


Tal qual Zeca, André fez sua parte. Agora é a vez de Azambuja.
E como lembrava FHC: sem nhemnhemnhém.

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