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O corpo de Gilberto Elias Ferreira chega na madrugada

28 de abril de 2008 - 22:07

O corpo de Gilberto Elias Ferreira, que faleceu por volta das 18h30 em Campo Grande, deve chegar em Cassilândia por volta das 5 horas, segundo comunicado da família. Deve ser liberado dentro de mais duas horas. Completou hoje, 57 anos de idade.

Falceu vítima de pancreatíte, que levou a falência múltipla dos órgãos com infecção generalizada (septicemia). O Professor Gilberto, como era conhecido, passou mal e foi encaminhado via UTI móvel aérea, para a capital do Estado. Durante a viagem, Gilberto teve duas paradas cardíacas, chegou ao Proncor, onde ainda foi tentado a reanimação, o que não foi possível.

Gilberto era professor aposentado do Estado, ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, um dos fundadores do Rotary Clube, membro atuante da Loja Maçônica Luz de Aknathon e, ainda, Diretor do Sindicato Rural de Cassilândia.

Seu corpo vai ser velado na Loja Macônica Luz de Aknathon, na Vila Pernambuco. A família ainda não decidiu se será sepultado em Cassilândia ou Penápolis, sua terra natal e onde estão enterrados seus pais e demais familiares.

O que é Pancreatite?

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma glândula grande que se localiza atrás do estômago e junto ao duodeno. O duodeno é a parte alta do intestino delgado.

O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino delgado através de um canal chamado de ducto pancreático. Estas enzimas ajudam na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos.

O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes hormônios ajudam o corpo a utilizar a glicose que ele toma da comida para transformar em energia.

Normalmente as enzimas digestivas não se tornam ativas até que elas atingem o intestino delgado, onde começam a digerir os alimentos. Mas se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas iniciam a "digestão" do pâncreas por si próprio (auto-digestão).

A pancreatite aguda ocorre subitamente e dura por um curto período de tempo e geralmente melhora. A pancreatite crônica não melhora por si só e conduz a uma destruição gradativa do pâncreas. Qualquer uma das formas pode causar complicações sérias.

Nos casos graves, podem ocorrer hemorragia, lesão tecidual e infecção. Pseudocistos, que são acúmulos de líquido e restos de tecido, também podem se desenvolver. As enzimas e toxinas podem entrar na circulação sanguínea, lesar o coração, pulmões e rins, ou outros órgãos.

Pancreatite Aguda

Algumas pessoas têm mais que um ataque e se recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave, com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80 000 casos ocorrem nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda ocorre, em nosso meio (Brasil), mais freqüentemente em mulheres que em homens.

Pancreatite Crônica

Se a agressão ao pâncreas continua, a pancreatite crônica pode se desenvolver. A escola européia (Dr. Sarles) e brasileira (Dr. Mott) - e é o posicionamento do ESADI também - defendem que a pancreatite crônica é uma doença diferente da pancreatite aguda. O alcoólatra, neste caso, já apresenta a pancreatite crônica desde a primeira manifestação da doença, não havendo necessidade de ataques repetidos de pancreatite aguda para a doença se desenvolver.

Considera-se, neste caso, que o álcool não é responsável por pancreatite aguda mas por episódios de agudização de uma pancreatite crônica de base, desde o início. A pancreatite crônica ocorre quando as enzimas digestivas atacam e destroem o pâncreas e tecidos vizinhos, causando cicatrização e dor.

A causa mais comum de pancreatite crônica é o uso abusivo do álcool por muitos anos, mas a forma crônica também pode ser causada por uma lesão do ducto pancreático, num único ataque de pancreatite aguda. Os ductos lesados fazem com que o pâncreas se inflame, o tecido seja destruído e o desenvolvimento de tecido cicatricial.



Fonte: esadi

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