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Novo Projeto Rondon define locais de atuação

Bianca Estrella/ABr - 10 de dezembro de 2004 - 06:40

O Projeto Rondon acaba de definir os locais de atuação das equipes que vão participar da primeira etapa do projeto, em janeiro de 2005. A reedição do Rondon, originalmente aplicado entre os anos 60 e 80, leva estudantes universitários para prestar serviços sociais às comunidades pobres. Coordenado pelo Ministério da Defesa, com a colaboração do Ministério da Educação (MEC), o novo Rondon já selecionou 40 equipes formadas por cerca de 200 alunos e professores de instituições de ensino superior no país.

O projeto tem como objetivo atender as comunidades carentes, incentivar a responsabilidade social e o patriotismo dos estudantes participantes. Para o assessor especial do Ministério da Defesa, Coronel Campos, outro grande objetivo a ser alcançado é propiciar à comunidade um serviço que possa solucionar pelo menos um de seus problemas mais graves.

A primeira operação do Projeto Rondon será implementada em janeiro de 2005 na região noroeste do Amazonas, nas cidades de São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Tefé, Yauarete, Matucará, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Santo Antônio do Içá, Carauari, Eirunepé, Fonte Boa, Coari e Santa Isabel do Rio Negro.

Criado em 1967, o projeto já levou mais de 350 mil estudantes e professores de instituições de ensino superior a desenvolver trabalhos sociais nas regiões mais carentes do país até 1989, quando foi interrompido. "Hoje o programa está reformulado. Naquela época, o universitário se candidatava para participar. Agora, há um comprometimento da instituição de ensino superior, que é quem inscreve os alunos", lembra o coronel. A reativação do projeto foi proposta pela União Nacional dos Estudantes (UNE) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em novembro de 2003.

De acordo com o coronel Campos, os participantes do Rondon – os "rondonistas", estarão conhecendo uma nova realidade brasileira e contribuindo para o engrandecimento e a inclusão social. "Eles certamente voltarão de lá mais ricos do que foram pois vão voltar com a riqueza da emoção, do patriotismo, da vontade e do auxílio", finalizou.

Além de recursos governamentais, o Rondon vai contar com investimentos da iniciativa privada. Na Amazônia, terá apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), governo do Estado e prefeituras.

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