O novo ministro dos Transportes, senador Alfredo Nascimento, rebateu nesta terça-feira, em nota divulgada pelo Partido da República (PR), as acusações de irregularidades em sua campanha ao Senado. Neste fim de semana, reportagem da revista IstoÉ apontou suspeitas de que o senador teria falsificado documentos fiscais, comprado votos e cometido o crime de abuso do poder econômico na campanha. De acordo com o PR, o senador entrou com processo na Justiça por calúnia "contra aqueles que o difamaram".

A nota, divulgada no site do PR, partido do qual Nascimento é presidente de honra, alega que o CNPJ utilizado na campanha do senador é verdadeiro e ainda nega o pagamento irregular da gasolina utilizada em uma carreata na cidade de Manacapuru, no Estado do Amazonas. O partido afirma que o pagamento da gasolina consta na prestação de contas global da campanha.

Além de rebater as acusações sobre irregularidades na campanha, a nota ainda nega que Nascimento tenha oferecido cargos e recursos orçamentários para "cooptar" qualquer parlamentar a entrar no PR.

Uma das acusações divulgadas pela reportagem é atribuída a relatos ouvidos por líderes da oposição, e diz que deputados teriam sido "sondados para se filiar ao PR, por Alfredo ou seus emissários, em troca de cargos e liberação de verbas administradas pelo Ministério dos Transportes, prática que aponta para a existência de um segundo mensalão".

Sobre as supostas irregularidades na operação Tapa Buraco, na época em que Nascimento ocupou o Ministério dos Transportes, a nota do partido alega que foi solicitada "fiscalização prévia e concomitante á execução das obras" e que todas as despesas só poderiam ser pagas depois de devidamente auditadas.


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