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Geral

Novo mínimo custará mais R$1 bi para Previdência

21 de dezembro de 2006 - 14:33

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que o novo valor do salário mínimo terá um impacto adicional de um bilhão de reais nas contas da Previdência Social.

Esse acréscimo representa a diferença entre o valor que vinha sendo discutido na Comissão Orçamentária, de 375 reais, e o valor acordado pelo governo com as centrais sindicais na quarta-feira, de 380 reais.

Cada um real de aumento no valor do mínimo representa um acréscimo de 200 milhões de reais nas despesas previdenciárias, segundo cálculos de técnicos do governo.

Bernardo reconheceu que a decisão do governo de conceder um reajuste maior para o mínimo acabou forçando o adiamento da divulgação do pacote de medidas que vem sendo costurado pela equipe econômica para tentar garantir taxas de crescimento mais robustas para o país.

"Temos um aumento de 1 bilhão (de reais) na conta... mudamos o valor do salário mínimo, então temos que mudar as contas", disse Bernardo a jornalistas.

Apesar disso, o ministro destacou que o acordo com as centrais sindicais foi positivo, na medida em que estabeleceu uma regra de longo prazo para o reajuste do mínimo, o que dá maior previsibilidade para a economia.

Bernardo classificou como "fofoca" as afirmações de que a fixação do salário mínimo em 380 reais seria um sinal de fraqueza do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que defendia um valor de 367 reais.

"Não vamos nos pautar por isso", disse o ministro.

Mesmo com um aumento maior do que o defendido pela Fazenda, Bernardo insistiu que o governo não abrirá mão do controle das contas públicas. "O governo vai continua sendo severo na questão fiscal", disse o ministro.



Terra/Reuters

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