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Geral

Nosso futuro nas mãos "deles". Pode?

Manoel Afonso - 30 de março de 2015 - 16:37

Você vota - crente que o candidato está preocupado com o seu futuro e depois percebe: ele está cuidando primeiro do bem estar de seus filhos, parentes e apaniguados.


A gente compra a passagem de avião numa empresa conceituada - e corre o risco de ter na cabine de comando alguém com desvios mentais disposto a fazer uma desgraça.


Você paga um plano de saúde com sacrifício, mas não sabe da real formação profissional do médico que realizará o procedimento cirúrgico. Sorte ou azar.


Essa insegurança é extensiva a outras situações que nos colocam de cabelo em pé em nosso cotidiano. Apesar do cuidado na hora de escolher o engenheiro, advogado, psicólogo ou o mecânico da maquina de lavar roupa, sempre existem os riscos.


Mas é pertinente questionar: as empresas de ônibus zelam pela saúde mental de seus motoristas? Você já pensou nisso na hora da compra da passagem? E quais as condições das centenas de motoristas dos veículos pelos quais cruzamos ao longo de qualquer viagem? Como se diz: tem muito doido varrido dirigindo pelas nossas estradas.


Mas aqui a comparação é propositalmente endereçada entre as situações vividas pelos eleitores e os passageiros dos aviões que cobrem o mundo. Se a população fica refém dos reais propósitos dos governantes, o mesmo ocorre com os passageiros em relação ao piloto e copiloto.


Vale lembrar: Em 2009 o piloto Chesleey Sullenberger pousou suavemente um Airbus com 155 pessoas a bordo nas águas geladas do rio Hudson. Experiente e tranquilo soube fazer a escolha certa. Já recentemente, o avião da Germanwings foi derrubado pelo copiloto Andreas Lubitz nos Alpes franceses matando 150 pessoas.


Não é por acaso que a responsabilidade do piloto e copiloto servem como parâmetro na escolha de nossos governantes e representantes legislativos. Em tese, são eles que devem escolher o caminho que assegure o nosso bem estar em todos os sentidos da expressão.


O eleitor, deve ficar de olho nos pretensos candidatos que já se apresentam e de alguma forma ligá-los a responsabilidade inerente aos pilotos da aviação. Depois de votar e após o avião alçar voo, corremos sérios riscos. Por mais que tentamos antes, não conseguimos aferir a reais intenções e condições destes dois personagens. Aí terá sido tarde demais: nosso futuro incrivelmente nas mãos deles.


E a vida segue, ou acaba. Depende...

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