O dia vinte e cinco de novembro marca o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. Essa é uma das quatro datas que servem de referência para a "Campanha dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres". A coordenadora da campanha no Brasil e diretora-executiva da organização não-governamental Agende, Marlene Libardoni, fala da importância da mobilização.


"A campanha tem esse objetivo: mudar essa cultura da violência contra as mulheres e chamar a população toda, a sociedade e os governos a se comprometerem com essa luta."

A diretora-executiva da Ong Agende destaca, ainda, que apesar de toda a luta dos movimentos feministas, a violência contra a mulher ainda é um problema no País. Uma das metas da "Campanha dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" é, justamente, envolver a sociedade, o Estado e até as empresas na luta pelo fim dos crimes contra as mulheres. É o que explica a professora da Universidade Federal da Bahia e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, Ana Alice Costa.


"Eu acho que o principal papel dessa campanha é chamar a atenção, a luta de combate à violência que as mulheres vivenciam ela dá uma mudança a partir da campanha, ela mobiliza mais o Estado, ela vai envolver empresas, ela sai do grupo feminista e ela vira algo que o Estado está presente."

A professora da Universidade Federal da Bahia destaca, ainda, a importância de dar maior visibilidade ao tema para que as pessoas também participem da luta pelos direitos das mulheres.

Reportagem, Luciana Cobucci