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MT mantém controle da aftosa

Acrissul - 13 de janeiro de 2005 - 15:42

O Ministério da Agricultura divulgou a regionalização de risco de aftosa no país, que aponta Mato Grosso na condição de "risco mínimo", atrás apenas do Estado de Santa Catarina, que já é declarada pela Organização Internacional de Epizotias (OIE) livre da aftosa sem vacinação. Ao lado de Mato Grosso, na condição de região com "risco mínimo", estão os Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, e ainda o Distrito Federal.

Todos são declarados livre da aftosa com vacinação, ou seja, devem manter o programa de imunização periódica em seus rebanhos até o momento em que não houver nenhum risco.

Para que uma unidade da Federação atinja essa condição, entretanto, é preciso que todos as regiões vizinhas também consigam o controle total da doença. É o caso de Mato Grosso, que há anos desenvolve um forte trabalho de monitoramento em seu rebanho, mas ainda não perdeu totalmente a sua vulnerabilidade.

"Não depende só de nós. Temos a Bolívia, que ainda não conseguiu debelar a aftosa, e outras regiões no Brasil, como Rondônia, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Sul do Pará, que ainda estão na condição de baixo risco. Além disso, o Estado do Amazonas é considerado de risco desconhecido. Isto acaba dificultando a situação para que Mato Grosso seja declarado logo região livre da aftosa sem vacinação", disse Coutinho, lembrando que o Estado não registra sequer um caso de aftosa já há 9 anos.

Ele informou que o Programa de Erradicação da Aftosa nas Américas, em sua última reunião, projetou a erradicação total da doença na região até 2009.

Balanço

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) divulga amanhã (13/1) o balanço da última campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. O atraso na divulgação do resultado, que deverá apontar também um diagnóstico sobre a situação do rebanho e o total de animais existentes em Mato Grosso, se deveu a problemas de comunicação na região do Pantanal e a dificuldades de negociação entre revendedores de vacina e o laboratório, no Baixo Araguaia.

A campanha estadual foi realizada no período de 1 a 30 de novembro do ano passado, em todas as regiões, à exceção do Pantanal, onde o período de vacinação se estendeu a 15 de dezembro, devido às dificuldades de acesso às propriedades. Mesmo assim o presidente do Indea, Décio Coutinho, acredita que a vacinação será recorde, o mesmo devendo acontecer com os números do rebanho bovino, que deverá confirmar a liderança de Mato Grosso no ranking dos maiores produtores.

Fonte: Diário de Cuiabá

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