As unidades penais de Mato Grosso do Sul, com destaque o EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima), em Campo Grande e Harry Amorim Costa, em Dourados, têm hoje 50 detentos considerados de alta periculosidade e que teriam poder de articulação de fugas, resgates e mesmo contatos com o lado externo. A informação é do secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, que deposita na construção do presídio federal a esperança de assegurar tranqüilidade aos presídios. Lá a quantidade de vagas a serem abertas é de 208. Os presos considerados perigosos, afirma, são todos vindos de outros estados e envolvidos no crime organizado.
O Ministério da Justiça estabeleceu como limite o prazo de 300 dias para a empresa a ser contratada concluir a obra do presídio federal de Campo Grande. O empreendimento está estimado em R$ 21,3 milhões. O novo edital foi lançado ontem.