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Morte de vereador na fronteira tem ligação com o tráfico, diz promotor

Campo Grande News - 12 de março de 2018 - 15:30

O assassinato do vereador Cristóbal Machado Vera, ocorrido sexta-feira (9) em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia – a 400 km de Campo Grande – está ligado ao tráfico de drogas. A afirmação foi feita hoje (12) pelo promotor Leonardo Cáceres em entrevista à rádio ABC Cardinal, de Assunção, capital do Paraguai.

“Além de vereador, ele tinha um lava-rápido do lado da sua casa, tinha uma chácara na zona rural, estava construindo uma casa e mandou fazer tanques para criação de peixes. Temos informações que se dedicava ao tráfico de drogas”, afirmou o promotor.

Filiado ao Partido Colorado, Cristóbal Machado Vera ajudava a lavar uma caminhonete em seu lava-rápido no bairro Primavera quando o pistoleiro parou a moto a poucos metros do local e sem tirar o capacete se aproximou, apontou a arma para o vereador, mas o revólver falhou na primeira tentativa.

Cristóbal avançou no pistoleiro, tentando desarmá-lo, mas o criminoso continuou puxando o gatilho até disparar o primeiro tiro, que acertou o vereador na cabeça.

O vereador caiu no meio da rua e o matador de aproximou e disparou outras vezes. Antes de fugir, chegou a apontar a arma para um funcionário do lava-rápido. O vereador chegou a ser levado para o hospital da cidade, mas morreu em seguida. O crime foi gravado pela câmera de segurança de um estabelecimento em frente ao lava-rápido.

Segundo o promotor, apesar de ainda não ter sido preso, o pistoleiro já foi identificado e a missão agora é chegar ao mandante do assassinato.

No sábado, parentes de vereador protestaram pelas ruas de Capitán Bado contra a violência e falta de ações do governo para coibir o crime organizado na região. Bado é separada de Coronel Sapucaia por uma rua.

Nesta segunda-feira, membros da Câmara Municipal de Capitán Bado foram até a capital do Paraguai para falar com o ministro do Interior Ariel Martinez e com o comandante da Polícia Nacional Luis Rojas. Eles foram pedir medidas urgentes contra a escalada do crime no departamento de Amambay, estado paraguaio vizinho de Mato Grosso do Sul.

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