A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a modernizar em maio todas as unidades lotéricas do país, num processo que deve durar um ano e custará R$ 1 bilhão para substituir a Gtec, que perdeu no ano passado, no Superior Tribunal de Justiça, a preferência na prestação de serviços de loterias à Caixa Econômica Federal.

Até o final deste mês, serão realizados pregões para fornecimento de material, equipamentos e prestação de serviços de telecomunicações e transmissão de dados na área de loterias.A Gtech continuará prestando serviços relativos à captação e fornecimento de insumos aos lotéricos que ainda estiverem utilizando os terminais antigos, até a substituição pelos novos terminais.

Existem no país 22 mil terminais lotéricos e nove mil unidades que prestam serviços à CEF. A Caixa já assumiu o processamento central das loterias e, durante a fase de transição para uso do novo equipamento, as apostas serão enviadas à área onde está centralizado o processamento de resultados.

O sistema de transmissão de dados dos novos equipamentos será protegido pela utilização de modernos sistemas de criptografia, que estão entre os melhores do mercado, segundo a estatal. Para o gerente Nacional de Apoio a Loterias e Jogos, Antônio Carlos Barassuol, o que a Caixa quer é modernizar os equipamentos em busca de maior eficiência no atendimento aos clientes, possibilitando mais agilidade no trabalho das lotéricas.

Estudos técnicos indicaram que o conjunto impressora, manutenção e bobina térmica é mais econômico do que a impressora matricial em uso atualmente. Os novos terminais, explica Barassuol, serão mais modernos e todos os componentes são facilmente encontrados no mercado.